O SR. RODRIGO ROLLEMBERG (Bloco/PSB-DF. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, registro com muita alegria o Dia do Jornalista e cumprimento todos os jornalistas brasileiros. Quero aproveitar também para cumprimentar todos os estudantes de Jornalismo que se preparam para desempenhar essa importante profissão.
Nós vivemos na Era do Conhecimento. O bem mais precioso que nós temos todos os dias, a todo momento, é a informação; por isso a importância de termos uma imprensa livre, fundamental, alicerce fundamental da democracia em qualquer país do mundo. Graças a Deus e graças à luta do povo brasileiro, nós conquistamos a democracia e hoje temos uma Imprensa atuante, vigilante, informando, a todos os momentos, todos os brasileiros.
Portanto, fica aqui o nosso registro e os nossos cumprimentos a todos os jornalistas brasileiros e, por que não dizer, a todos os jornalistas do mundo inteiro.
Obrigado, Sr. Presidente.
(PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO GABINETE)
O SR. RODRIGO ROLLEMBERG (Bloco/PSB-DF. Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, neste dia 7 de abril, aproveito para cumprimentar todos os jornalistas pelo transcurso de seu dia. Também quero homenagear todas e todos os estudantes de jornalismo do Brasil que se preparam para exercer essa profissão que tanto se notabiliza pela luta de uma democracia mais justa, mais ética e mais digna.
Graças aos repórteres, assessores de imprensa, editores, produtores e redatores somos todos os dias, e por que não, todos os minutos, presenteados com um bem extremamente precioso: a informação. Em quase todas as sociedades, onde a democracia impera, esses profissionais, que mais poderiam ser chamados de poetas do cotidiano, ajudam a revelar verdades e a desvendar realidades, comportamentos e valores.
Nas últimas décadas, o jornalismo se firmou, no Brasil, de uma forma, extremamente, profissional. A atividade passou a ser fortemente vinculada ao interesse público, com reflexões profundas sobre o mundo e sua sociedade. Apesar de algumas vezes, existir o excesso e o exagero, os bons profissionais se sobressaem aos que utilizam o jornalismo para interesses escusos, suspeitos, misteriosos.
No Brasil, durante o período da ditadura militar tivemos que conviver, por muito tempo, com o cerceamento da liberdade de expressão. Agora, alguns se levantam para reclamar dos excessos da imprensa e pensam em maneiras de como regulá-la. Sr. Presidente e Srs. Parlamentares, não há democracia sem liberdade de imprensa e não há liberdade de imprensa sem jornalistas bem assistidos.
Sempre defenderei a liberdade de imprensa com a ética e a responsabilidade colocadas em primeiro lugar. Essa homenagem que presto aos profissionais de jornalismo é em razão da sua importância para a democracia. Qualquer país democrático tem como pressuposto básico uma imprensa livre e atuante. Neste dia, gostaria de chamar a atenção da sociedade brasileira para a necessidade imperiosa de valorizar esse profissional.
Em muitos países, vários são mortos por tentar defender o direito das pessoas de serem informadas. A organização internacional Repórteres Sem Fronteiras (RSF), com sede em Paris, divulgou que durante 2008 foram mortos 60 jornalistas no exercício da profissão. Em 2007, esse número era ainda maior: 86 jornalistas e 20 colaboradores morreram em diferentes atentados. É uma profissão arriscada e que precisa, cada dia mais, ser valorizada por todos nós.
Aqui no Congresso Nacional, temos que trabalhar também em defesa dos direitos dos jornalistas, garantindo condições de trabalho adequadas, com mais empregos e salários dignos. Meus parabéns aos poetas do cotidiano, que tanto têm contribuído para o crescimento da liberdade, para a defesa dos direitos e o bem-estar da sociedade.
Muito obrigado!