O SR. PRESIDENTE (Antonio Carlos Magalhães Neto) - Concedo a palavra ao Deputado Rodrigo Rollemberg.
O SR. RODRIGO ROLLEMBERG (Bloco/PSB-DF. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, é com grande satisfação que registro o 57º aniversário de fundação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, que se comemora nesta quarta-feira, 14 de outubro.
Fundada em 1952, a importância da CNBB está na proporção direta da enorme presença na vida dos brasileiros da religião católica. No entanto, a influência e o prestígio dessa instituição transcendem em muito o âmbito estritamente eclesiástico. A CNBB é, com efeito, um ator primordial da vida social, cultural e política do Brasil.
Infensos a partidarismos ou ideologismos estreitos, os bispos do Brasil têm atuado firmemente, nesses 57 anos, para promover os valores da solidariedade, da democracia e da justiça social.
Peço a V.Exa. ampla divulgação de meu discurso nos órgãos de comunicação da Casa.
O SR. PRESIDENTE (Antonio Carlos Magalhães Neto) V.Exa. será atendido.
(PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO GABINETE)
O SR. RODRIGO ROLLEMBERG (Bloco/PSB-DF. Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, é com grande satisfação que registro o quinquagésimo sétimo aniversário de fundação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, que se comemora nesta quarta-feira, 14 de outubro.
Fundada em 1952, essa é uma instituição essencial da estrutura da Santa Sé. Integrada por bispos diocesanos, bispos auxiliares, bispos titulares e prelados da igrejas orientais católica, a importância da CNBB está na proporção direta da enorme presença na vida dos brasileiros da religião católica apostólica romana.
No entanto, a influência e o prestígio dessa instituição transcendem em muito o âmbito estritamente eclesiástico. A CNBB é, com efeito, um ator primordial da vida social, cultural e política do Brasil. Infensos a partidarismos ou ideologismos estreitos, os bispos do Brasil têm atuado firmemente, nesses 57 anos, para promover os valores da solidariedade, da democracia e da justiça social.
Essa atuação transparece a cada ano durante a Campanha da Fraternidade, que, desde 1963, conclama o conjunto da sociedade brasileira à reflexão e à ação, a partir da proposição de temas fundamentais para uma vida mais digna para todos, fundada em princípios morais elevados e na prosperidade cultural e material.
Nessas mais de quatro décadas e meia, os lemas da Campanha da Fraternidade contribuem para o despertar da consciência nacional para problemas e desafios de primeira ordem. Entre tantos outros, podem ser citados os seguintes: A Serviço da Vida e da Esperança, de 1998, dedicado à Educação; Sem Trabalho... Por quê?, de 1999, alertando para a situação dos desempregados; Dignidade Humana e Paz, de 2000, voltado à divulgação dos objetivos do milênio; Água, Fonte da Vida, de 2004, ressaltando a necessidade de uma correta gestão e utilização dos recursos hídricos; A Paz é fruto da Justiça, de 2009, sublinhando os vínculos entre a promoção da justiça social e um ambiente social menos marcado pela violência.
O caminho para a construção de um Brasil mais próspero e fraterno não é obra somente de um segmento, grupo ou partido político e sim da ação permanente e concertada de indivíduos, coletividades e instituições. Entre elas, a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil é, sem dúvida, uma das mais relevantes.
Deixo aqui as minhas felicitações e meu abraço fraternal a todos os bispos brasileiros, tão bem representados por Dom Geraldo Lyrio Rocha, Arcebispo de Mariana e atual presidente da CNBB. |